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BREVE CURRÍCULO
Publicado em 20/08/2017 às 00:33Profª Drª Rosemy da Silva Nascimento – Graduação/Bacharel e Licenciatura em Geografia/UFF. Mestre em Engenharia Civil/Cadastro Técnico Multifinalitário/UFSC. Doutorado em Engenharia de Produção/Gestão Ambiental (Educação Ambiental)/UFSC. Docente da Educação Superior Federal desde 1994. Professora Titular do Departamento de Geociências (CFH/UFSC) nos Cursos de Graduação em Geografia, Graduação em Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica – Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng, Cursos de Mestrado e Doutorado na Linha de Pesquisa Geografia em Processos Educativos do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC. Atua na educação, pesquisa, extensão, publicação, orientação e formação continuada de professores(as) nas temáticas da Educação Geográfica e Cartografia Escolar/Tátil. É coordenadora do Laboratório de Cartografia Tátil e Escolar (LabTATE) e membro dos Grupos de Pesquisa: Ensino de Geografia, Formação Docente e Diferentes Linguagens e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Geografia (NEPEGeo). Está como coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC, Portaria N.º 759/2021/GR, de 24 de maio de 2021 – Gestão 20/05/2021-20/05/2023.Na sociedade civil, faz parte da Diretoria do Instituto LARUS – Pesquisa, Proteção e Educação Ambiental de forma voluntária desde 1993, foi premiada com o Troféu Amigo de Santa Catarina, com o projeto “A Escola faz o vídeo” em 2002; Já foi homenageada como Paraninfa, Patronesse e Professora Homenageada em várias formaturas da Graduação em Geografia da UFSC e UFPR, recebeu a Medalha de Defesa Civil Laurita Pedroso de Oliveira de Barra Velha – SC em 2022, participou ativamente na construção da Agenda 21 de Santa Catarina em 2004; foi membro da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Estado de Santa Catarina (CIEA/SC) por 11 anos auxiliando na elaboração da Política Estadual de Educação Ambiental – PEEA – SC, elaboração do Programa Estadual de Educação Ambiental de Santa Catarina – ProEEA/SC e palestras de formação; organização do 1º e 2º Encontro Catarinense de Educação Ambiental em 2011 e 2012; participação na atualização do currículo catarinense em 2014 , Proposta Curricular de Santa Catarina – Formação Integral na Educação Básica; elaboração conjunta aos professores de SC do Caderno de Educação Ambiental Políticas e Práticas Pedagógicas em 2018; elaboração conjunta do Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense em 2019 e do Currículo Base do Ensino Médio do Território Catarinense em 2021. E-mail para contato: rosemy.nascimento@gmail.com.
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TEÓRICOS PARA APOIO AO MÉTODO DA GEOGRAFIA – Quadro-síntese
Publicado em 03/08/2017 às 18:53DETERMINISMO Quando 1890, final século XIX Pensadores Friedrich Ratzel Concepção geográfica Defendia que a natureza determinava no comportamento das pessoas na organização do espaço e limitando o progresso da sociedade. Ratzel cria conceitos como: espaço vital, região natural, fator geográfico e condição geográfica. POSSIBILISMO Quando Fim do século XIX, na França. Pensadores Paul Vidal de La Blache. Concepção geográfica Aboliu a visão determinista, defendendo que a natureza fornece possibilidades para que as pessoas a modifiquem. MÉTODO REGIONAL Quando A partir dos anos 40 Pensadores Alfred Hettner e Hartshorne Concepção geográfica Surge como oposição ao Possibilíssimo e ao Determinismo. A diferenciação de áreas é vista através da integração de fenômenos heterogêneos em uma dada porção da superfície da Terra. Focalizando assim o estudo de áreas e atribuindo à diferenciação como objeto de geografia. NOVA GEOGRAFIA – QUANTITATIVA Quando Surge após a 2.a Guerra Mundial. Pensadores Burton, Christofoletti, FAISSOL, etc. Concepção geográfica O período Pós-Segunda Guerra Mundial marca um momento de transformações no cenário das ciências, uma vez que se observa, em ritmo surpreendente, o desencadeamento de um conjunto de avanços tecnológicos e científicos nas diversas áreas do saber, os quais impactam diretamente no modo de se conceber ciência e, consequentemente, trazem novos atributos para as relações produtivas e sociais A influência direta dos Estados Unidos na ciência geográfica brasileira foi evidenciada pela questão de método da Geografia Quantitativa direcionando muitos geógrafos brasileiros para pensarem cientificamente ancorados em padrões matemáticos e estatísticos com o objetivo de justificar a expansão capitalista, assim como dar esperanças aos “deserdados da terra”. Concepções defendidas: utilização do método positivista lógico (Neopositivismo), utilizando-se para isso de técnicas estatísticas. A saber: Emprego de linguagem matemática; desenvolvimento de aporte técnico e de metodologias derivadas das ciências exatas; larga utilização de tecnologias computacionais; neutralidade científica e imparcialidade do pesquisador frente ao seu objeto; e predomínio da abordagem espacial.
GEOGRAFIA CRÍTICA Quando Após a década de 1970 Pensadores Milton Santos, Pierre George, Yves Lacoste, Bernard Kayser, Raymond Guglielmo, Antonio Carlos Robert de Moraes, Rui Moreira, etc.. Concepção geográfica Busca responder às profundas modificações na organização espacial, decorrentes da intensa urbanização, industrialização e expansão do capital, que não encontravam respostas no determinismo, possibilíssimo e método regional. Buscou motivar intensos debates entre geógrafos marxistas e não-marxistas. É uma corrente que propõe romper com a ideia de neutralidade científica para fazer da geografia uma ciência apta a elaborar uma crítica radical à sociedade capitalista pelo estudo do espaço e das formas de apropriação da natureza. GEOGRAFIA HUMANISTA Quando 1925 e 1940 Pensadores Vários como Relf, Tuan e Dardel Concepção geográfica A geografia humana analisa a sociedade, suas atividades e suas obras na natureza, explicando como se inserem no ambiente, o exploram e transformam. Suas bases teóricas trazem as experiências, os sentimentos, a intuição, a intersubjetividade e a compreensão das pessoas sobre o ambiente que habitam, buscando compreender e valorizar esses aspectos. GEOGRAFIA CULTURA OU FENOMENOLÓGICA Quando Fim do século XIX, mas efetivamente nos 90. Pensadores Relf, Tuan, Dardel e Claval que a consolida com a Virada Cultural. Concepção geográfica A geografia cultural nasceu no mesmo momento que a geografia humana, porém com outra perspectiva, no sentido da cultura material dos grupos humanos. A natureza, a sociedade e a cultura são observados como fenômenos complexos nos quais são entendidos através dos sentidos que as pessoas dão, ou seja através das suas ferramentas, suas casas, sua maneira de cultivar os campos ou de criar animais. O seu desenvolvimento permanecia lento até os anos setenta. Depois, o seu caráter mudou. Doravante, o interesse maior é pelas imagens mentais, as representações, o simbolismo e as identidades. GEOGRAFIA SÓCIOAMBIENTAL Quando A partir da década de 90 Pensadores LEFF, FRANCISCO MENDONÇA, CARLOS PORTO GONÇALVES, BOFF, entre outros. Concepção geográfica Considera a Geografia no contexto da relação sociedade e natureza de forma complexa e interconectada, dialogando num raciocínio de interligações particular-geral-particular. -
ORIENTANDOS E SUAS TEMÁTICAS
Publicado em 02/08/2017 às 20:11NOME GEOGRAFIA – UFSC INICIO FIM Doutorado Edmilson das Merces Batista Dinâmica Espacial no Assentamento Munguba-AP, Amazônia Brasileira, em paisagens múltiplas 2013 2017 Fernanda Bauzys METODOLOGIA PARA CONFECÇÃO DE ATLAS DIGITAL ESCOLAR MUNICIPAL 2013 2017 José Cláudio Ramos Rodrigues A Educação Ambiental no Ensino Médio: uma proposta metodológica no contexto da diversidade como princípio educativo na proposta curricular de Santa Catarina 2014 2017 Adilson Tadeu Basquerote Silva O CONECTIVISMO E O ENSINO DE GEOGRAFIA: uma prática No ensino médio na era digital 2016 2020 Kátia Spinelli Análise climática dos períodos de estiagem e, sua relação com vulnerabilidade social no Oeste Catarinense 2014 2017 Mestrado Jaqueline Maria Prudencio APRENDIZAGEM ADAPTATIVA NO PROCESSO DE GESTÃO INTEGRADA E COMPARTILHADA DE RECURSOS COMUNS EM ZONAS COSTEIRAS.Estudo exploratório na bacia do Rio da Madre, em Santa Catarina. 2016 2018 OTELINO Analistas ambientais e a formação de bacharéis em Geografia 2017 2019 RICARDO Diálogos interculturais e os Instrumentos Astronômicos Históricos (IAH´s) na educação geográfica 2017 2019 TCC – BACHAREL ALEXANDRE DE ALBUQUERQUE CORDEIRO Carona solidária – Uma alternativa na mobilidade como processo de produção urbana na Ilha de Santa Catarina 2017 2017 Jonatan de Lima Machado Pescadores Tradicionais no entorno da Estação Ecológica Carijós – De Mapas Mentais á dinâmica de interesses 2017 2017 Ismael Quint O Centro Municipal de Educação Ambiental Escola do Mar de São José- SC – UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA NA GRANDE FLORIANÓPOLIS (sc) 2017 2017 -
Exemplo de Cronograma
Publicado em 20/07/2017 às 15:58 -
TEÓRICOS – MÉTODOS DA EDUCAÇÃO
Publicado em 20/07/2017 às 15:25Jean Piaget – busca o conhecimento no desenvolvimento da criança, sua maneira de pensar, raciocinar, encarar os desafios do seu dia-a-dia.
Vygotski – contribui com a visão social do desenvolvimento da pesoas, a leitura do mundo exterior em que vive, seu crescimento e desenvolvimento como fruto do meio.
Gardner – contribui para a compreensão do aluno como ser único, com habilidades, talentos e inteligências próprias e específicas, que necessitam ser acessadas e desenvolvidas através da educação.
Paulo Freire – enriquece-nos com sua proposta de construção e realização da pessoas que, mesmo na adversidade, interfere na própria história;
Pedro Demo – orienta-nos para a busca do conhecimento aberto em que a pessoas constrói, desconstrói, reconstrói, transformando, assim, a informação em conhecimento.Wallon – Desenvolvimento Intelectual pelo corpo e pelas emoções
Ausubel – Teoria da aprendizagem significativa
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QUADRO DE IDEIAS
Publicado em 20/07/2017 às 15:08Querid@ candidat@ as pesquisas.Muitos me pedem orientação para auxilio na estruturação das pesquisas, tanto para TCCs, Dissertações ou Teses. Para facilitar a elaboração do projeto, segue uma estrutura que chamo quadro de ideias para orientação da proposta. Não é para entregar o quadro e sim um caminho para delinear a escrita da proposta.CANDIDAT@ NÍVEL MESTRADO DOUTORADO* fone e-mail local/data EIXO TEMÁTICO – Ex: Geografia Escolar ITEM GERAL Ex: CARTOGRAFIA ESCOLAR ITEM ESPECÍFICO Ex: Escala na alfabetização cartográfica TÍTULO PROVISÓRIO APRESENTAÇÃO Quem é @ candidat@, a sua pertinência e justificativa com o tema 1 – INTRODUÇÃO QUESTIONAMENTO – Qual é a sua pergunta, ou seja, a sua curiosidade, dúvida que gerará uma hipótese QUESTIONAMENTOS HIPÓTESE HIPÓTESE – Algo que vc buscará responder aos objetivos com métodos específicos OBJETIVOS – Estes atenderão ao que se busca como aprendizagem do processo, que pode se enquadrar como: Conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. E cada um pede um verbo adequado. Ver quadro de verbos. GERAL Ex: Um projeto para conhecimento, compreensão e análise.
Analisar o processo de aprendizagem geográfica conforme a escala cartográfica empregada. ESPECÍFICOS a) Identificar os conteúdos geográficos; b) Apontar as deficiências do processo de aprendizagem; etc…
JUSTIFICATIVA É o convencimento da pesquisa e que há fundamentação teórica e/ou prática para ser efetivada. Ou seja, a justificativa apresenta a importância e a necessidade do tema proposto. Não é a justificativa da hipótese levantada. METODOLOGIA DA PESQUISA (que atenderá a pergunta e aos objetivos) MÉTÓDO GEOGRÁFICO Ver quadro-sintese MÉTODO DA EDUCAÇÃO Ver a seguir TEÓRICOS – MÉTODOS DA EDUCAÇÃO INEDITISMO* RELEVÂNCIA PARA EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA CIENTIFICIDADE PARA A GEOGRAFIA* 2 – ESTUDO DE CASO ou ÁREA DE ESTUDO ou OBJETO DE ESTUDO Pode ser uma área física, ou política, ou de categoria de análise da Geografia ou um objeto qualquer, como livro didático, maquetes, etc…. 3 – REVISÃO BIBLOGRÁFICA ASSUNTOS QUE NORTEARÃO A REVISÃO BIBLOGRÁFICA/ AUTORES FUNDAMENTAIS PARA A PESQUISA
ESTADO DA ARTE Bibliografias sobre o assunto diretamente ou correlata DEMAIS Bibliografias pertinentes ao tema, questionamentos, hipóteses, objetivos, metodologia e resultados esperados. 4 – LIMITAÇÕES DA PESQUISA Espaço, tempo e financeiro 5 – RESULTADOS ESPERADOS Vinculados aos objetivos propostos 6 – CRONOGRAMA Dê preferência aos meses – exemplo no final 7 – REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS E FONTES